Capa do material com o título O homem que se achava Napoleão do Autor Murat, Laure
O homem que se achava Napoleão
Informações de Título
Tipo: Livro
Nº. de chamada: 362.2 MUR HOM
Data de Publicação: 2012
Cutter: M972h
Título: O homem que se achava Napoleão
SubTítulo: por uma história política da loucura
Título original: L'homme qui se prenait pour Napoléon
SubTítulo original: pour une histoire politique de la folie
Autoridade(s): Murat, Laure
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Autor: Murat, Laure
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Classificação: 362.2 - Doenças mentais e emocionais
Palavra(s)-chave: Paris, Aspectos políticos, França, Psiquiatria, Loucura, Hospital psiquiátrico, Política e loucura, História francesa
Idioma da Obra: Português
Idioma Original: Francês
Resumo
Em 21 de janeiro de 1793, o rei Luís XVI é guilhotinado. Entre março daquele ano e agosto de 1794, cerca de 17 mil pessoas serão executadas na França. Por vários anos no país, a guilhotina se torna um delírio comum entre os alienados. Eram frequentes casos como o de um homem internado no hospital de Charenton, em 1802, que afirmava ter sido decapitado e estar portando outra cabeça, já que a sua havia sido levada para a Inglaterra. Em 1840, quando os restos de Napoleão são transportados à França, catorze pessoas que acreditam ser o imperador dão entrada no hospital de Bicêtre. Uma onda de delírios de grandeza, de "monomania orgulhosa" - como denominou a medicina da época -, espalha Napoleões pelos asilos do país. De 1789 a 1871, a França passa por uma série de convulsões políticas que marcam o fim da monarquia de direito divino e a fundação da República. A historiadora Laure Murat se debruçou sobre os arquivos e documentos inéditos desse período guardados em quatro hospitais franceses - Bicêtre, Salpêtrière, Sainte-Anne e Charenton - para examinar as relações entre política e loucura e apresentar, em 
O homem que se achava Napoleão, uma fascinante pesquisa que expõe as consequências dos eventos revolucionários na vida psíquica dos cidadãos. Nesse livro, escreve o psicanalista Jurandir Freire Costa, "o espectro do clássico de Michel Foucault - História da loucura - surge desde as primeiras linhas, mas retrabalhado com originalidade e com propósitos renovados". O homem que se achava Napoleão é também uma investigação sobre os primórdios da psiquiatria, por meio de seus expoentes, como Philippe Pinel e Jean-Étienne Esquirol, e sobre os vínculos estabelecidos entre medicina e ideologia para estigmatizar os insurretos da Comuna de Paris (1871) e outros adversários do Estado. "A história da loucura pode não levar em conta a loucura da história?", pergunta Murat.
Informações do Item 1 - ISBN: 978-85-65339-09-4
Status: Disponível Código Exemplar: 6265
Local/Editora: São Paulo: Três Estrelas
Data: 2012 Paginas: 399
Autoridade(s) Exemplar: Neves, Paulo
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Tradutor: Neves, Paulo
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Tipo de Suporte: Impresso/físico
Ilustrado: Não
Estado de Conservação: Novo
Empréstimo: Permitido emprestar
Renovação: Permitido renovar